Você pode ter visto na internet, que a TIM estava lançando uma nova campanha que permitia que qualquer um entrasse no vantajoso programa TIM Beta sem precisar de convite. A campanha, chamada “Quero ser beta Wi-Fi Killer”, daria acesso a um plano que inclui 10 GB de internet móvel por mês por apenas R$ 50.
Fato é que poucos usuários que tentaram aproveitar a promoção de fato puderam se cadastrar. O volume gigantesco de interessados fez o site ficar instável e apresentar mensagens de erro frequentes, o que fez a TIM desabilitar a campanha.
O site afirmava que os cadastros haviam sido interrompidos por causa da sobrecarga, mas agora a empresa confirmou em comunicado enviado ao site do Olhar Digital que a campanha será encurtada. Ou seja: se você ainda não conseguiu se cadastrar, vai ter ainda menos oportunidades para tentar. Eis o comunicado:
“A TIM informa que encerrará a campanha “Quero ser beta WiFi Killer” no dia 26/10. A ação teve um grande número de adesões e, a partir dessa data, os interessados em se tornar um cliente Beta deverão seguir o fluxo normal e solicitar um convite ao usuário Beta LAB”.
Originalmente, a empresa prometia que todos os usuários que se cadastrassem até o dia 4 de novembro teriam acesso ao TIM beta que daria acesso a este plano vantajoso, mas a campanha foi encerrada quase duas semanas antes do previsto.
Ao que tudo indica, a empresa não esperava uma adesão tão grande dos usuários. O TIM beta é um programa, que, como seu próprio nome indica, é limitado a uma base pequena de pessoas. Ao abrir as vantagens para todos os interessados, o interesse foi grande, talvez muito maior do que seria financeiramente interessante para a TIM.
A Tim revoluciona mais uma vez e agora está oferecendo convites para o Tim Beta totalmente de graça e sem depender de outro usuário para conseguir. E o melhor de tudo é que não é para o Beta basic, e sim para o Beta padrão, que oferece todos os benefícios do plano. A promoção de distribuição de convites ganhou o nome de #WIFIKILLER, ou, no bom e velho português, assassino de Wi-Fi. A origem do nome vem para enaltecer os novos pacotes associados ao Tim Beta, onde o consumidor pode ter até 20GB de internet por apenas R$ 50,00 (beta lab). Na modalidade oferecida no convite, o Beta padrão, há quatro opções de pacotes que vão de 100MB diários à 10GB mensais. Confira: BETA DIÁRIO: 100MB por dia = R$ 0,50 por dia utilizado BETA DIÁRIO COMBO: 100MB por dia + Ligações à vontade para Tim + SMS = R$ 1,00 por dia BETA SEMANAL: 1,5GB por semana + 100 minutos para qualquer operadora nacional + SMS + TIMmusic by Deezer sem descontar da franquia de internet = R$ 10,00 por semana BETA MENSAL: 10GB por mês + 600 minutos para qualquer operadora nacional + SMS + TIMmusic by Deezer sem descontar da franquia de internet = R$ 50,00 por mês Os pacotes oferecidos são, de longe, os mais em conta e que possuem mais benefícios no mercado. Inclusive são os mais baratos dentro da própria TIM. Para conseguir o seu Tim Beta de graça é bem simples, basta abrir este link http://www.timbeta.com.br/wifikiller e se cadastrar. Se você já possui um chip Tim então só basta inserir o seu número que em até 10 dias ele será transformado em Tim Beta. Caso ainda não possua um chip Tim, basta comprar um, cadastrá-lo em seu nome e inserir o número no site do Tim Beta. Um detalhe importante é que quem já possui ou já possuiu um Tim Beta não poderá aderir a oferta pois possui o CPF vinculado a uma conta. Agora é só correr para conquistar o seu Tim Beta, esperar os 10 dias para transformar a sua linha e aproveitar todas as vantagens que o plano oferece.
Um grupo de hackers vazou dados pessoais do presidente e de outros executivos da operadora de telefonia Claro. A ação foi um protesto contra as empresas que fornecem serviços de internet para que elas não adotem a prática de limitar a banda larga fixa, como já é feito com a internet móvel.
A ação, que faz parte de uma operação maior chamada "OpOperadoras", foi liderada pelo grupo hacker ASOR Hack Team que atua como uma célula do movimento ativista Anonymous. Foram revelados nas redes sociais, informações sobre o parentesco, número do CPF, data de nascimento, telefone e endereço de cinco pessoas que atuam na companhia.
O site do Olhar Digital, entrou em contato com a assessoria de imprensa da Claro, a empresa informou que irá se posicionar sobre o assunto em breve. Iremos atualizar a nota assim que isso acontecer.
Essa não foi a primeira ação dos hackers da ASOR. Neste mesmo mês, eles já haviam atacado o site da construtora Cyrela e vazado e-mails pessoais de funcionários da companhia. Os invasores protestavam contra a construção de outro campo de golfe no Rio de Janeiro, projeto que, segundo os hackers, rendeu 10 milhões de lucro pagos com dinheiro público à construtora.
Para eliminar dúvidas e mostrar qual é o panorama de preços de internet
praticados no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
divulgou um relatório com um ranking de valores de planos de banda larga
fixa. TIM, Oi, GVT, Vivo, NET e Telefônica foram analisadas.
Na avaliação, a Anatel nota que,
desde 2010, o valor médio nacional vem caindo. Na época, uma conexão de
1 Mbps custava R$ 21,18. Hoje, custa apenas R$ 5,98 — uma redução de
71,7%.
Por meio do ranking, a Anatel
descobriu que a operadora que oferece a internet mais barata é a TIM,
com o TIM Fibra, que vende 1 Mbps por R$ 2,04, na média. O segundo lugar
é ocupado pela NET, que vende 1 Mbps por R$ 2,26. Em terceiro está a
GVT: 1 Mbps por R$ 2,73.
Após o TOP 3, que a Agência encontrou foi
um salto: em quarto lugar está a Telefônica, que cobra o total de R$
9,36 por megabyte. Ainda, em quinto e último, a Oi cobra R$ 10,27 por 1
Mbps. Dois dados necessários: o ranking foi avaliado antes do pedido da
recuperação judicial da Oi e, atualmente, a Telefônica é dona da GVT e
da Vivo.
Abaixo, você confere o ranking em lista, para melhor visualização:
Na última terça-feira (26), a TIM afirmou que estuda começar a cobrar pelo acesso limitado à internet que oferece após ultrapassar o limite de franquia contratado. Segundo a companhia, uma decisão sobre o assunto ainda não foi tomada, mas a mudança pode começar a valer já a partir de setembro deste ano.
Atualmente, os consumidores têm algumas opções ao final de suas franquias: ampliá-la com a contratação de um novo plano, recontratar a oferta atual, optar por um pacote de dados mensal ou continuar navegando com velocidade reduzida. É justamente o último desses pontos que a TIM pretende modificar, fazendo com que os consumidores paguem pela experiência reduzida.
Segundo o CEO da companhia, Stefano de Angelis, a ideia é eliminar a opção de navegar pela internet de forma gratuita. Quem decidir por não contratar um plano adicional teria que pagar uma taxa diária de R$ 0,29 para continuar usando a transferência de dados — a companhia não pretende fazer alterações nos demais pacotes pós-franquia que oferece atualmente.
A Tim anunciou que voltou, temporariamente, a oferecer navegação na internet móvel após o fim da franquia nos planos pré-pago. Antes, a operadora cortava o acesso à internet ao término do consumo completo do pacote de dados.
A novidade vale para os pacotes de dados nas ofertas com tarifação diária: Infinity Web e WEB+ Torpedo 50MB, 100MB e 200MB. Porém, a navegação com velocidade reduzida será uma opção gratuita até o dia 31 de agosto. Durante esse período, a operadora irá avaliar o comportamento dos usuários e poderá prorrogar o prazo da gratuidade.
A empresa diz ter tomado a decisão após ouvir a opinião de 85% dos clientes que fazem parte do plano pré-pago. Com isso, os usuários poderão decidir se querem continuar navegando gratuitamente com velocidade reduzida ou se preferem recontratar o pacote atual ou migrar para uma oferta com mais internet.
Quando a franquia de dados estiver para acabar, o cliente receberá um SMS informativo avisando que já atingiu 80% da franquia de dados contratada. Quando atingir 100%, um novo SMS oferece quatro opções para o usuário continuar a navegar. A primeira para aumentar a franquia diária contratando um novo plano; a segunda para recontratar a oferta atual e, assim, ter um novo pacote de dados para aquele dia; a terceira para contratar um pacote mensal de dados; e a quarta para continuar navegando grátis com velocidade reduzida.
Se o cliente escolher seguir navegando sem um novo pacote, terá sua velocidade reduzida a 30Kbps.
A Vivo deu início nesta semana a uma promoção que oferece internet de graça para o cliente que assistir uma propaganda de apenas 30 segundos. A oferta é válida para usuários pré-pago ou dos planos de controle, e deve ser liberada para pós-pago "em breve"
A operadora libera 10MB, que duram 24 horas, para cada anúncio assistido. A primeira marca a fazer parte do projeto é a Unilever, que deixa o cliente assistir até duas vezes sua propaganda e, assim, ganhar até 20MB gratuitos.
Basta acessar vivo.com.br/internetgratis pelo navegador no smartphone e, se houver algum comercial disponível, assistir e receber seus 10MB grátis. A Vivo explica que os dados extra são consumidos com prioridade, para não gastar o pacote já contratado pelo usuário.
A TIM e a Intel assinaram um acordo de cooperação tecnológica e
estratégica, que visa o trabalho em conjunto na virtualização de redes
da operadora, além de expandir a colaboração já existente nas áreas de
Engenharia de Rede, Marketing, Inovação e Estratégia.
O primeiro projeto previsto tem como objetivo o aprimoramento da
utilização de virtualização para atender serviços de rede de
telecomunicações, onde a Intel terá o papel de consultora apoiando e
orientando a TIM na adoção das melhores práticas na implementação de
projetos de virtualização de funções de rede e de redes definidas por
software.
Dessa forma, será possível programar, automatizar e controlar o
comportamento da infraestrutura por meio de software e não por
equipamentos de gerenciamento que demandam grande operação. Assim, a
solução é capaz de otimizar o uso dos recursos de rede, aumentar a
agilidade e a flexibilidade, permitindo inovação e dinamismo, enquanto
os custos operacionais e de capital são reduzidos.
“A virtualização de redes é uma tendência clara e irreversível e
representa uma transformação que impulsionará a evolução dos serviços
tradicionais para os digitais, promovendo o desenvolvimento de uma
sociedade e economia digitais”, afirma Marco Di Costanzo, Diretor de
Engenharia da TIM Brasil.
Já o diretor geral da Intel no
Brasil, Dave González, afirma que “redes mais inteligentes e poderosas
são uma necessidade para atender a demanda por novos serviços de
telecomunicações, cloud e de centros de dados”.
Uma das maiores operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos, a
T-Mobile anunciou ontem que liberará o acesso a diversos serviços de
streaming de vídeos aos clientes sem que isso seja contado na conta como
uso de dados.
Mais de 20 serviços podem ser acessados livremente, incluindo
Netflix, HBO Go, ESPN e Fox Sports. E a empresa promete adicionar outros
futuramente. Só que o conteúdo só poderá ser visto em “qualidade DVD”,
ou seja, nada de HD, e ficaram de fora serviços como YouTube, Snapchat e
Facebook, hoje principais canais de visualização de vídeos na internet.
Além disso, apenas quem faz possui planos Simple Choice - que custam a
partir de US$ 50 mensais - poderão aproveitar a novidade. A empresa diz
que são os mais populares entre seus clientes.
Não é a primeira vez que a T-Mobile oferece streaming sem obrar a
mais dos consumidores, pois a operadora também tem um programa chamado
Music Freedom, que permite acessar serviços como Spotify, Apple Music,
Rdio e Pandora sem descontos na conta.
Para tentar fugir da crise, a TIM lançou um novo plano pré-pago que custa apenas R$ 8 para o usuário. Nesta semana, a operadora divulgou o resultado de lucros do primeiro trimestre de 2016, que está 60% abaixo do mesmo registrado no mesmo período em 2015 — hoje, a TIM tem uma dívida bruta de R$ 7,8 bilhões.
O novo plano pré-pago oferece ao cliente 250 MB de dados móveis para navegação, SMS ilimitado e ligações gratuitas para qualquer número TIM. O valor de R$ 8 é semanal, totalizando R$ 32 mensais. Chamado de Tim Pré Classic, o plano é renovado a cada semana.
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Abaixo, você acompanha um quadro divulgado pela operadora mostrando todos os detalhes do pacote.
Christian Gebara, executivo da Telefônica/Vivo responsável pela recente fusão com a operadora GVT, falou em entrevista ao Tecnoblog a respeito da polêmica adoção do limite de dados em internet fixa
que a empresa começou a adotar este ano. Segundo ele, quem faz uso de
plataformas de streaming, como YouTube e Netflix, terá de pagar planos
mais caros.
Perguntado sobre como esse limite no uso afeta os usuários, Gebara
disse que apenas "uma porcentagem muito baixa" dos usuários será
prejudicada, enquanto aqueles que fazem uso leve - nas palavras do
executivo, "e-mails e navegação" - serão beneficiados. "Quem faz uso de
streaming de vídeos, por exemplo, naturalmente terá que pagar mais",
afirmou.
Entretanto, este cálculo
mostra que os limites oferecidos atualmente pela Vivo e outras
operadoras, como NET e Oi, não são suficientes para os hábitos de muitos
dos consumidores. Para a Vivo, porém, essas estimativas estão erradas e
são "exageradas", dizendo que foi feita uma análise em sua própria rede
de usuários.
Ainda de acordo com Gebara, "a ideia é que o consumo seja como uma
conta de luz, onde o cliente pagará apenas o que precisar". O executivo
também diz que a adoção de limite de dados em internet fixa, sob pena de
corte de conexão, é uma tendência mundial e"um caminho sem volta". Ele
não respondeu a acusação de que esse modelo de cobrança fere o Marco
Civil da Internet.
Após suspender temporariamente o corte da internet fixa por franquia, a Agência Nacional das Telecomunicações comunicou nesta sexta-feira (22) que, por conta das manifestações recebidas pelo órgão, o Conselho Diretor da Anatel resolveu examinar o tema.
De acordo com a postagem no site da Agência, até a conclusão deste processo, que não tem prazo determinado, as operadoras estão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente, mesmo que isso esteja previsto em contrato.
Apesar de ser uma vitória parcial, vale grifar a parte que diz “prazo indeterminado”, o que indica justamente que a medida da Anatel não é algo para a eternidade. Este processo pode demorar poucas semanas, alguns meses ou mais de um ano, mas o consumidor só poderá ficar tranquilo quando a Agência liberar regras específicas para a proibição desses limites.
Em comunicado oficial, a Anatel afirmou que “acompanha constantemente o mercado de telecomunicações e considera que mudanças na forma de cobrança – mesmo as previstas na legislação – precisam ser feitas sem ferir os direitos do consumidor”.
Para tentar se isentar de algumas acusações, a Agência ainda publicou que não proíbe a oferta de planos ilimitados, sendo que isso depende do modelo de negócios de cada operadora. A alegação vem para evitar que as pessoas associem essa decisão das empresas como algo incentivado pela Anatel.
Até agora, um turno foi ganho, mas a guerra está longe de acabar. Não é de se duvidar que as operadoras ainda tenham cartas na manga e façam movimentos para tentar driblar essa suspensão temporária.
A insistência e a indignação de consumidores de todo o Brasil parece surtir cada vez mais efeito — mas talvez não com o resultado esperado. Agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu proibir por no mínimo 90 dias o corte de acesso à internet fixa por consumo de franquia ou a cobrança adicional de tarifa após ultrapassagem de determinada banda de tráfego.
A publicação saiu no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18) e cita como consideração principal "a relevância do acesso à Internet para os cidadãos e para o desenvolvimento do País", além do dever de informação e transparência por parte das operadoras em relação a planos e eventuais cortes.
O documento ressalta que o consumidor tem direito a uma ferramenta que permita "o efetivo acompanhamento de seu consumo de volume de dados trafegados", assim como avisos sobre quando o fim da franquia está próximo e detalhes antes da assinatura do contrato sobre a existência ou não de limite de consumo pela operad ora em questão. Tempos melhores virão? Ainda é cedo para comemorar a iniciativa da Anatel, até porque ela é somente temporária — ou seja, no fim das contas, a medida de fato permite o corte de conexão ou a redução de velocidade. O que a agência fez foi impor uma série de condições necessárias para que as operadoras estejam autorizadas a efetuar o controle.
Pelos próximos 90 dias, as operadoras terão que identificar o perfil de consumo do público, moldar os planos aos resultados e preparar as ferramentas de acompanhamento de tráfego. A partir da aprovação da Anatel, o estabelecimento das franquias com limite de consumo estará autorizado.
O documento cita que a atribuição do limite de franquia foi legalizado segundo a norma do artigo 63 da Resolução nº 614, de 28 de maio de 2013. Porém, o tal Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) está desatualizado e não foi aplicado pelas operadoras — o que significa que o consumidor criou uma rotina toda baseada em internet ilimitada.
Oi, Claro, NET, Vivo, TIM, Algar, Cabo Telecom, Sercomtel e Sky foram notificadas. Essas operadoras se enquadram em todas as categorias possíveis: algumas já possuem franquia na internet fixa, mas não a praticam, enquanto outras só anunciaram a cobrança, mas ainda não iniciaram os cortes.
Após uma forte campanha dos usuários rejeitando as mudanças da Vivo em relação ao limite de consumo na banda larga fixa, a Vivo esclareceu na noite desta sexta-feira (15), em post no Facebook, detalhes de como serão os planos da empresa na aplicação de franquia para os assinantes do Vivo Internet Fixa e Vivo Fibra.
A operadora diz que os contratos de banda larga estabelecidos depois de fevereiro de 2016 para as conexões ADSL ou abril de 2016 para fibra óptica possuem, em caráter promocional, franquia ilimitada. Embora os regulamentos divulguem que a “promoção” termina em 31 de dezembro de 2016, a Vivo afirmou no comunicado que não há previsão para aplicação dos limites.
A Vivo também informou que oferecerá “desde planos mais acessíveis até planos ilimitados”. Até o momento, não foi divulgada nenhuma opção de franquias extras ou adicionais, mas a informação de que haverá uma opção ilimitada é muito bem-vinda. Infelizmente, os preços ainda não foram informados — resta torcer para que o valor não seja equivalente a um link dedicado, com preço pulando para a casa dos milhares de reais e inacessível para a maioria das pessoas.
Enquanto isso, usuários estão protestando em redes sociais contra a mudança. Diversos canais no YouTube com grande audiência fizeram uma corrente com a hashtag #InternetJusta, com vídeos explicando os problemas do modelo adotado pelas operadoras no Brasil e paródias do novo comercial da Vivo. As reações negativas ultrapassam com folga todas as menções positivas no post da Vivo no Facebook.
O Procon-RJ notificou ontem sexta-feira (15) as operadoras de telefonia Claro, Oi e Vivo para que expliquem como vai funcionar o limite de acesso à internet de banda larga fixa cobrado ao fim da franquia de dados. Atualmente, o serviço é cobrado pela velocidade contratada.
As empresas terão 15 dias para esclarecer ao órgão se esse modelo vai afetar os contratos que já existem, quando as novas regras passarão a vigorar e como a mudança será feita.
O Procon também quer saber se o cliente poderá acompanhar o consumo de dados e quanto resta para o fim da franquia e será possível comprar pacotes adicionais para continuar navegando na internet.
O órgão também quer saber se as operadoras vão fazer um estudo do perfil do usuário, com o objetivo de oferecer o pacote mais adequado para cada um. A TIM não foi notificada porque a operadora informou que não tem intenção de alterar as regras do seu serviço de acesso à internet.
Segundo o Procon, a notificação quer garantir que os contratos já assinados com os consumidores sejam mantidos. A redução da velocidade da internet ou o corte do acesso já acontece nos serviços de internet nos aparelhos móveis.
"De acordo com o Artigo 51, XIII, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) é proibido fazer alterações unilaterais nos vínculos. No caso dos clientes que contratarem os planos após as alterações de oferta de internet, o Procon quer garantir que eles tenham acesso total às informações de preços, volumes de dados e velocidades dos pacotes", diz o órgão em nota.
Procurada, a operadora Oi informou ao site do G1 que "não comenta ações administrativas em andamento". A Claro também foi consultada para se manifestar, mas não retornou o contato até a última atualização desta notícia.
A Vivo disse não ter sido notificada pelo órgão e informou que "o modelo de cobrança nada interfere nos contratos dos clientes que compraram o serviço até 4/2/16 e para os usuários do Vivo Fibra até 01/04/16".
Para esses usuários, diz a Vivo, a internet continuará ilimitada, como acontece hoje, mesmo após 31/12/16. "O novo modelo de cobrança será implementado a partir de janeiro de 2017 e apenas para os usuários com contratos firmados a partir de 5/2/16 e 2/4/16. Não há diferenciação dos planos. A Vivo continuará a vender planos por velocidade. A diferença é que eles estarão atrelados a franquias", informou a operadora.
Anatel As operadoras que pretenderem oferecer acesso à internet fixa somente por meio de pacote de dados, como ocorre com a internet móvel, só poderão começar a interromper o serviço se oferecerem ao consumidor ferramenta para acompanhar o consumo, disse a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Repercussão A mudança na oferta de internet fixa, que passou a ser oferecida em franquias, como já ocorre nos pacotes de celular, fez brasileiros reclamarem nas redes sociais. Para a Anatel, a alteração não viola regras, mas tem de respeitar condições.
Bastante elogiada e consolidada, a operadora de telefonia, banda larga e TV por assinatura GVT deixará
de existir em 14 de abril de 2016. Mas não precisa entrar em pânico,
porque o futuro está garantido: a empresa foi incorporada pela
Telefônica Vivo e a tradicional marca "Vivo" passará a unificar os serviços oferecidos.
O
anúncio em Curitiba foi realizado com a presença de Jackson Rodrigues e
Ivan Roriz, gerentes regionais da Telefônica Vivo nas áreas de móvel e
fixa, respectivamente. Eles apresentaram a transformação da marca,
tiraram as dúvidas sobre o processo e mostraram em números o que o
consumidor — das duas marcas, de uma delas ou ainda de nenhuma — pode
esperar a partir de agora.
Só para começar a citar as vantagens,
ela passa a ser a única marca nacional que inclui banda larga fixa e TV
paga, além de telefonia e internet móveis com presença de serviços
digitais.
O melhor de dois mundos
O processo começou em março de 2015,
quando começou oficialmente a integração da GVT. Segundo os executivos, a
ação era tida já há algum tempo como "absolutamente necessária". Com a
alteração de marca, o serviço oferecido pela Vivo que é chamado na
indústria de 3P (telefonia fixa, banda larga e TV paga) se prepara para a
transformação em 4P (com a integração de celular). Essa medida será
colocada em prática até o final de 2016.
A ida da GVT para o grupo da Telefônica Vivo marca ainda a integração
de 35 mil colaboradores, sendo o número é a soma do quadro de ambas as
empresas. Os consumidores foram avisados da mudança por vários meios e
veículos de comunicação, incluindo por um vídeo do próprio CEO da Vivo
Telefônica, Amos Genish. “A ansiedade dos clientes pelo dia 14 é até
maior que a nossa”, diz Roriz sobre a aceitação positiva e as respostas
já recebidas sobre a mudança.
Todos saem ganhando
Basicamente,
clientes atuais da GVT terão benefícios em serviços da Vivo e preços
mais acessíveis na compra de pacotes completos — tudo para continuar
fiel ao atual contrato. Veja o que é oferecido a essa categoria:
25% de desconto na mensalidade de um novo plano SmartVivo Pós nas lojas Vivo.
15% na mensalidade do Plano SmartVivo Controle Giga 1,5 GB (a partir de R$ 54,99).
Plano Vivo Fixo ilimitado para fixo e móvel de qualquer operadora para cliente 3P (TV, telefone e Banda Larga) por R$ 79,90
50% de desconto no plano MultiVivo (para compartilhar internet e minutos com outros aparelhos)
25% de desconto na mensalidade por 12 meses na compra de um SmartVivo Pós.
No pacote 3P, quem fechar um plano SmartVivo pós de 2 GB ou 3 GB recebe 1 GB de internet adicional.
Nos planos de 5 GB a 15 GB, são 2 GB adicionais, enquanto usuários Vivo V têm direito a 5 GB a mais.
Já
o consumidor da Vivo pode aproveitar as ofertas diferenciadas com a
cobertura que antes era da GVT. Para quem ainda não é assinante, os
pontos de venda da Vivo são essenciais nessa estratégia de vendas: até o
final do ano, o número deve ser de 701 lojas (próprias e revendas).
Além disso, cidades que não contavam com os serviços da Vivo passam a
receber essa possibilidade após a integração — algo especialmente
adiantado na Regional Sul, um mercado bastante forte herdado da GVT. Só
em abril, por exemplo, a Vivo passa atuar em 19 novos municípios no
Paraná, além de três onde já estava presente. Locais antes dotados
somente de antenas móveis agora podem ser integrados e conectados com a
tecnologia de fibra. Esse compartilhamento de infraestrutura só tem
adicionar na qualidade do serviço.
Perguntas e respostas: o que muda com o “fim” da GVT
Antes
de pensar em cancelar o combo, mudar de operadora ou lamentar a
aquisição, é bom tirar as dúvidas sobre o que muda e o que fica igual
com a transformação da marca GVT em Vivo. Por isso, preparamos um guia
abaixo com questionamentos que podem surgir e as respostas oficiais da
operadora.
A GVT vai acabar?
A marca será substituída por “Vivo”, mas produtos, serviços e valores não sofrerão alterações.
Tenho um plano da GVT, eles vão mudar muito?
Não.
Os planos continuarão os mesmos e com as mesmas condições de
contratação firmadas com a
GVT, incluindo eventuais descontos e a
duração do plano ou da permanência mínima. O máximo que pode acontecer é
a mudança de nome, mas valores e condições de contratação permanecem os
mesmos.
Os equipamentos da GVT serão trocados pelos da Vivo?
Não, equipamentos permanecem os mesmos e funcionarão normalmente sob a nova marca.
Os novos planos fixo e móvel da Vivo virão em uma só fatura?
Por
enquanto, não: as faturas serão enviadas separadamente para serviços
móveis e fixo. A diferença é que, a partir de abril, as faturas de seus
serviços fixos já terão a marca Vivo.
Meus canais de TV por Assinatura vão mudar?
Não. Os pacotes atuais continuam com os mesmos canais e grade de programação.
O preço da ligação de telefone fixo para móvel ou fixo para móvel vai mudar?
Os valores serão mantidos para consumidores e empresas, mas você pode adquirir um novo pacote de minutos pela Vivo.
Como eu faço chamadas interurbanas a partir de agora?
Em
vez do 25 para ligações para outras cidades, você deve utilizar o
código 15. Assim, o número fica: 0-15-XX-XXXX-XXXX, sendo os dois
primeiros dígitos o prefixo da cidade.
Cliente GVT pode usar todos os apps Vivo e continuar com os da GVT?
Alguns
apps da Vivo são exclusivos das linhas móveis e é preciso verificar o
que está habilitado no seu plano. No caso dos apps Freedom, GVT Protege e
Minha GVT, eles serão atualizados e mudarão de nome, mas funcionarão
normalmente.
Meu login é o mesmo nos apps de streaming, como Globosat Play, Fox Play e outros?
Sim, a única alteração é que você deve fazer o login (com mesmo nome de usuário e senha) no setor com a logo da Vivo.
...
Em
caso de dúvidas mais específicas, clientes podem ligar em 10315 para
Telefonia Fixa e Internet e 10615 para TV por Assinatura. Para
atendimento de linha móvel, os canais são *8486 (celular) e 1058
(telefone fixo). Já produtos e serviços estarão disponíveis no Portal Vivo.
Vivo, Oi e NET, três das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, agora disponibilizam acesso à internet por meio de franquias, impondo um limite ao volume de download que cada consumidor pode usar. Na prática, nem todas realmente bloqueiam o acesso quando a franquia chega ao fim, mas preveem o bloqueio em seus contratos.
Mesmo diante deste cenário quase "aterrorizante", há algumas empresas no mercado dispostas a oferecer acesso ilimitado à internet em diversos estados brasileiros. Um usuário do GitHub criou um repositório, aberto à edição para qualquer pessoa, com todas as operadoras que não aderiram ao limite de dados na rede fixa.
Veja a lista abaixo, mas leve em consideração que muitas dessas operadoras podem não atender todas as cidades de seus respectivos estados. Entre em contato com as empresas para saber mais sobre planos, ofertas e área de cobertura. Se você souber de alguma provedora que não está na lista, clique aqui para editar o repositório.
Nos rankings mantidos pelo Reclame Aqui, empresas de telecomunicação e seus planos de internet ou telefone estão quase sempre no topo das reclamações. Com tantos consumidores insatisfeitos, fica difícil saber se existe alternativa no mercado ou se o jeito é brigar com a operadora por condições melhores.
Há diversos sites brasileiros, porém, que permitem ao usuário comparar as ofertas da concorrência e descobrir qual é o melhor plano para as suas necessidades. Um deles é o Melhor Escolha, que também oferece um comparador de telefonia fixa e móvel, TV por assinatura e pacotes "combo". Basta inserir sua cidade e ajustar os filtros na barra lateral.
Outra sugestão é o Já Comparou?, um serviço semelhante e que também oferece comparativos de TV por assinatura e telefonia. O usuário seleciona o tipo de plano (para uma empresa ou pessoa física), a conexão, o CEP e o quanto quer gastar. O site pede também o cadastro de um e-mail e número de celular, mas esses campos servem apenas para que o visitante receba anúncios em sua caixa de entrada e não precisam ser preenchidos.
Ao clicar em "Compare", mais opções de filtros ficam disponíveis na barra lateral ao lado dos resultados. Assim também funciona o ComparaBem, cuja plataforma ainda permite comparar serviços de cartões de crédito, financiamentos e até consórcios. Para comparar planos de internet, basta selecionar o tipo (fixo ou móvel), modelo de cobrança (pré-pago ou pós-pago), velocidade mínima, estado e cidade.
O ComparaBem também pede o cadastro de um e-mail, mas o preenchimento do campo não é obrigatório. Ao clicar em "Compare", a lista de resultados não oferece outras opções de filtros além das já citadas. Os dados utilizados por essas plataformas são fornecidos publicamente pelas operadoras, o que significa que os preços e velocidades divulgados podem não ser exatamente os mesmos no momento da contratação.
O fim dos planos ilimitados de internet fixa no Brasil parece questão de tempo nas grandes operadoras do país, mas o consumidor está se unindo para demonstrar insatisfação.
A mais nova forma de protesto é um abaixo-assinado online pelo serviço de petições Avaaz. O objetivo é mostrar que o consumidor não terá benefícios com essa novidade, que seria ilegal: além de contrariar o Marco Civil da Internet, ela praticamente obriga você a migrar para os planos mais caros de uma operadora — e, mesmo assim, correr o risco de ficar sem conexão antes do fim do mês.
Ao acessar a página do abaixo-assinado, é possível ver que mais de 1,1 milhão de pessoas deixaram registrada a sua insatisfação com as medidas propostas pelas operadoras. A meta é alcançar 1,4 milhão de assinaturas, e, a julgar pelo ritmo em que o contador se move, acreditamos que não vai demorar muito para que isso aconteça.
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Quando esse número for atingido, os organizadores da petição pretendem enviá-la às principais operadoras do país e órgãos responsáveis, como o Ministério Público Federal e, evidentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Momento importante
Não é de se estranhar todo o rebuliço em torno do assunto. Com as novas medidas que as operadoras pretendem adotar, o usuário ficaria limitado a um plano de internet com uma quantia específica de dados para consumir, similar ao que vemos na internet móvel. O que isso significa? Você poderia baixar menos jogos no seu console e até mesmo diminuir o número de episódios de séries visualizados via streaming, por exemplo.
Logo, um dos propósitos do abaixo-assinado é provar, com números, que diversos consumidores estão contra a medida, mostrando que não haveria nenhum tipo de benefício para os contratantes – afinal, isso os forçaria a migrar para os planos mais caros de uma operadora.
Além da petição que está correndo no Avaaz, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, também está com um abaixo-assinado em seu site. Você pode participar clicando aqui, e até o momento da publicação desta notícia a ação contava com mais de 71 mil nomes registrados – a meta é alcançar 500 mil assinaturas.