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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Brasileiros conquistam 3º lugar em torneio de tecnologia nos EUA

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O Brasil conquistou nesta quinta-feira (28) o 3º lugar na categoria "Games" da Imagine Cup 2016, competição estudantil internacional de tecnologia realizada pela Microsoft, em Seattle, nos Estados Unidos. A equipe brasileira, batizada de "Tower Up", concorreu com outros nove times e leva US$ 5 mil como prêmio.

Alessandra Castro, Daniel Sanabria, Érico Grasso e Ramon de Souza apresentaram para os jurados o jogo digital "O sonho de Jequi", que tem como pano de fundo a seca no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

"O sentimento é muito bom. Ficar com o 3º melhor jogo do mundo é incrível. Agora, o 'Sonho de Jequi' não pode morrer. Essa etapa pode abrir portas para o projeto", afirmou Grasso, recém-formado em jogos digitais pela PUC-MG (Pontifícia Católica de Minas Gerais).

Antes mesmo dos times vencedores serem anunciados, a equipe brasileira já atraía olhares curiosos. Vestidos de verde e amarelo, os integrantes entoavam o grito de guerra "Jequi, Jequi, Jequi".

"Os dados já foram lançados. Agora é hora de nos divertir", brincou Daniel Sanabria minutos antes de saber que sua equipe havia conquistado um dos prêmios. Apesar da animação, o nervosismo e a ansiedade eram visíveis no rosto de cada integrante.

Ao final, vieram o alívio e a sensação de dever cumprido.

"Essa é uma oportunidade de todos terem um real impacto no mundo", comentou Satya Nadella, CEO da Microsoft. "Procurem dentro de vocês e descubram suas paixões, o que os fazem levantar pela manhã, e pensem em como isso pode ajudar a resolver problemas [locais, da sociedade, do mundo]."

O jogo

Trata-se de uma corrida em que o personagem Jequi tem o objetivo de coletar o máximo possível de água para o Vale. Conforme o jogador consegue pegar as gotas de água, a natureza da região vai se transformando.

Além de entreter, outro objetivo do projeto, segundo seus idealizadores, é incentivar os jogadores a doarem dinheiro para a compra de cisternas à região.

"Eu quis mostrar a realidade do povo da qual eu faço parte. Geralmente, os games exigem que o jogador colete moedas de ouro. O nosso propõe que o jogador consiga água, que é a riqueza do sertanejo", explicou Souza, 34, pedagogo e também recém-formado em jogos digitais pela PUC-MG.

"Nosso jogo traz algo a mais do que apenas diversão. O jogo leva o virtual para o mundo real", ressaltou Souza.

Imagine Cup 2016
Essa é a 14ª edição da chamada "Copa do Mundo da Tecnologia" da empresa. Ao todo, 35 times disputaram três prêmios: Inovação, Cidadania Mundial e Games.

O evento começou na quarta-feira (27) e termina na sexta-feira (29). Os vencedores de cada categoria receberam US$ 50 mil. Os segundos colocados ganharam US$ 10 mil e os terceiros ficaram com US$ 5 mil.

Para chegar na edição internacional, o time brasileiro teve que vencer mais de 1.600 estudantes na fase nacional, realizada no começo deste ano em Belo Horizonte (MG).

Uma das regras da Imagine Cup 2016 é que os participantes estivessem regularmente  matriculados em uma instituição de ensino entre 1 de janeiro de 2015 e 31 de julho de 2016. No caso do time brasileiro, três dos membros concluíram a graduação recentemente no curso de jogos digitais e um deles está no último ano de sistemas de informação.

Fonte: UOL
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sábado, 28 de maio de 2016

Celulares superam computadores no acesso à internet

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Pela primeira vez, o acesso à internet  por meio do telefone celular ultrapassou os computadores no País. De 2013 para 2014, entre os domicílios que acessaram a internet (inclusive os que utilizaram mais de uma forma de acesso), o percentual do uso do computador recuou de 88,4% para 76,6%, enquanto a proporção dos que acessavam a internet por celular saltou de 53,6% para 80,4%.

Os dados são do suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, realizado em convênio com o Ministério das Comunicações.

Em 2004, o acesso à internet por computador estava em 6,3 milhões dos domicílios brasileiros e passou para 28,2 milhões, em 2014. Esses números equivaliam a 12,2% das casas, em 2004, e a 42,1%, em 2014.

A partir de 2013, a PNAD TIC passou a investigar também o acesso à internet por equipamentos diferentes do computador, como telefone móvel celular, tablet, televisão e outros. Considerando-se todas essas formas de acesso, 48,0% dos domicílios tinham acesso à internet em 2013 e 54,9% em 2014 (ou 36,8 milhões).

No ano passado, cerca de 16,5% (11,1 milhões) dos domicílios do País tinham tablet, aumento de 5,7% em relação a 2013, quando a presença desse equipamento foi apurada pela primeira vez. Aliás, em relação a 2013, os acessos domiciliares à internet por tablet cresceram 50,4%.

Tipo de conexão

Dos 36,8 milhões de casas com acesso à internet, 0,8% possuíam só a conexão discada e 99,2%, conexão em banda larga em 2014. A conexão em banda larga fixa cresceu 9,9% em relação a 2013. Já a presença da banda larga móvel (celular) pulou de 43,5% para 62,8% dos domicílios com Internet.

Perfil do usuário

De 2013 para 2014, a proporção de pessoas com dez anos ou mais de idade que acessaram a Internet por equipamentos eletrônicos diferentes do microcomputador saltou de 4,2% para 10,5%.

O percentual da população com dez anos ou mais de idade que tinha telefone celular para uso pessoal chegou a 77,9% em 2014 (136,6 milhões de pessoas). Em relação a 2005, esse contingente cresceu 142,8%.

Em 2014, pela primeira vez, mais da metade (52,5%) da população rural com dez anos ou mais de idade tinha celular. Nas áreas urbanas, esse percentual chegou a 82,3%.

Confira a publlicação completa dessa pesquisa clicando aqui.

PNAD TIC 2014

A PNAD TIC 2014 tem informações referentes a 2005, 2008, 2011, 2013 e 2014, até o nível geográfico das unidades da federação. Nos domicílios, foram analisados o acesso às TVs digital aberta, por assinatura e por antena parabólica; a existência e quantidade de aparelhos de TV de tubo e de tela fina; a existência de tablet; o acesso à Internet e os tipos de aparelhos eletrônicos utilizados (microcomputador, telefone celular, tablet, TV e outros) e, ainda, se esse acesso foi discado, em banda larga fixa ou em banda larga móvel

Também foi apurada a utilização da Internet e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal da população de dez anos ou mais de idade, segundo a idade, o sexo, a escolaridade, as formas de inserção no mercado de trabalho e o rendimento mensal domiciliar per capita.

Fonte: Portal Tech Info
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terça-feira, 17 de maio de 2016

"A tecnologia muda muito devagar", diz engenheiro.

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Robert Frankston

Um dos pioneiros da internet, americano esteve no Rio para uma conferência internacional sobre conectividade sustentável, promovida pela FGV

"Nasci no Brooklyn, Nova York. Estudei e fiz mestrado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ao lado de Dan Bricklin, criei o VisiCalc, o primeiro programa de planilhas eletrônicas. Na Microsoft, trabalhei particularmente com redes domésticas. Estou online desde 1966." Robert Frankston, engenheiro.

Conte algo que não sei.

O verdadeiro desafio é dizer às pessoas o que elas acham que sabem. Quando você usa termos como "banda larga", não precisa saber o que isso significa para achar que sabe o que é. O problema é que, quando as pessoas acham que sabem, não questionam. É preciso ter cuidado com essas palavras, e elas são empregadas quando se decide sobre políticas de uso. Você não acessa a internet: você acessa um site, a internet é o meio para isso.

As pessoas confiam em aparelhos que não dominam?

As pessoas não percebem que poderiam entender muito mais sobre a internet. O desafio é tentar fazer as coisas serem mais simples, para que qualquer um possa fazer e escolher o que quer fazer. Isso significa empoderar as pessoas.

E qual é o primeiro passo?

Numa analogia com a direção na telecomunicação tradicional, você dependia de uma companhia telefônica, que seria a estrada, para fazer a mensagem chegar ao destino. A grande revolução foi descobrirmos uma outra abordagem, e a resposta é: se você cometeu um erro, pode tentar de novo, contornar isso com programação. Se aceitar esse risco, assumir essa responsabilidade, ganha poder e oportunidades, não vai para onde a estrada quer que você vá. As pessoas podem fazer muito mais.

Quais seriam essas outras possibilidades?

A internet poderia ser um médico monitorando a sua saúde, um monitorador do ambiente. Desligar as suas luzes de qualquer lugar, rastrear um animal, fazer ligações de graça. Ela permite um jeito totalmente diferente de construir coisas, de conectá-las. A questão é econômica. Mas se você tem a infraestrutura, pode fazer todas essas coisas porque a usa como uma tecnologia fundamental. A web é uma ótima ideia, mas é só uma das coisas que podemos fazer. Tudo o que está no meio, indústrias telefônicas ou esse modelo de negócio, poderia desaparecer. É bem menos caro do que achamos. Não é fácil, é um desafio.

Não precisamos de franquias de dados, por exemplo?

Isso é uma história que contam para assustar crianças antes de dormir. Você tem um fio. Como você consome um fio? Se você compra o mecanismo, você pode usar o quanto quiser, você é dono dele. Alguém tem o poder de impedir que você se comunique, por alguma razão. Quando você usa a palavra "consumir", dá a ilusão de que pode esgotar isso. Não é a realidade. Aceitando essa linguagem, você aceita a escassez.

Como foi o seu primeiro contato com um computador?

Meu pai trabalhava com conserto de televisões, cresci no meio desse mundo. Comecei a programar com 13 anos. Aos 16, eu estava no ensino médio, mas tinha um emprego criando um dos primeiros serviços de informação financeira online. Em 1966, levei um computer trunk para casa, para estar online e tratá-lo como computador pessoal. Olhava para a internet como projeto de escola.

Como é olhar para a tecnologia hoje, ver onde chegou?

Ela muda muito devagar. Muitas coisas melhoraram e ficaram mais baratas, mas ao mesmo tempo, o software e as pessoas não mudaram tanto. O mundo ainda está uma bagunça. Não há mágica. Existem vírus, “bugs”, questões de privacidade ainda são difíceis. O hardware (parte física do computador) melhorou muito, é muito mais poderoso. Mas ainda estamos descobrindo o que fazer com isso.

Fonte: O globo
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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Os 5 melhores sites de emprego!

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Procurar vagas de emprego na internet já se tornou um hábito da população. Essa ferramenta tem aproximado trabalhadores e empresas, além de agilizar os processos de seleção.

Existem diversos sites qualificados na web que realmente ajudam os trabalhadores, mas é importante dizer que nem todos são gratuitos. Para concorrer às vagas divulgadas na internet, é preciso se cadastrar nos sites, incluir um currículo profissional completo e ficar atento às atualizações dos processos seletivos.

Com o suporte dos sites da internet, o mercado de trabalho se torna mais dinâmico, e os candidatos encontram várias oportunidades interessantes. Além de oferecerem as vagas, os sites também ajudam no processo de candidatura online.

Para ter mais chances, é importante manter o currículo em modo público e preencher todos os campos exigidos, inclusive aqueles que pedem cartas de referência, textos de apresentação pessoal e telefones de contato.


Conheça os melhores sites de emprego na web:


LINKEDIN



Essa rede social corporativa funciona como um canal de relacionamento entre empresas e candidatos. Ao criar uma conta, é possível seguir empresas e procurar vagas por área de interesse. Outro ponto peculiar é que os usuários podem avaliar e validar as habilidades profissionais dos colegas. Para criar uma conta, basta acessar o endereço www.linkedin.com.

CURRICULUM



Este site oferece mais de 125 mil vagas. O cadastro é gratuito. Basta criar uma conta e inserir o currículo. O site é www.curriculum.com.br.

CATHO



O site oferece cadastro e navegação gratuitos por apenas 7 dias. Depois disso, é preciso pagar uma assinatura. É possível se cadastrar para concorrer a diversas vagas. O endereço é www.catho.com.br.

VAGAS.COM.BR



Esta é uma das maiores plataformas de empregos no Brasil. Também oferece vagas de estágio e trainee. É a ferramenta preferida das multinacionais. Acesse www.vagas.com.br.

INFOJOBS



Oferece mais de 600 mil vagas. Para utilizar o serviço, basta cadastrar o currículo. O serviço é gratuito. O site é www.infojobs.com.br.

Fonte: Site de Curiosidades
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sábado, 16 de abril de 2016

As curiosas profissões de quem trabalha com internet

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O mundo moderno é repleto de surpresas, ainda mais para aqueles que sabem aproveitar muito bem as oportunidades que esse mundo tecnológico nos apresenta. A internet, para alguns, nada mais é que uma fonte rica de pesquisa, de entretenimento e diversão, contudo, existem pessoas que transformaram essa maravilha da tecnologia em um trabalho com direito a ótimos salários.

Abaixo veremos algumas profissões que foram adquirindo forma através dos anos e da internet. Veremos profissionais que utilizam essa ferramenta para muito mais do que uma simples pesquisa no Google ou simplesmente assistir alguma série ou filme ou até mesmo ouvir aquele cd de antigamente que não se encontra mais por aí.


Redatores

Vamos começar pelos redatores. Para quem não sabe, os redatores são os profissionais das letras, ou seja, são eles que escrevem o conteúdo para muitos sites, afinal de contas, o que seria da internet sem conteúdo? Nem tudo é apenas imagem e som, muitas pessoas buscam por palavras ou assuntos que precisam se antenar para terem suas próprias opiniões. O trabalho do redator é justamente este, criar textos pertinentes as solicitações dos proprietários do site para fornecer conteúdo rico em informações.

Atualmente existem diversos sites que oferecem serviços para esse tipo de trabalhador online, para você ter uma ideia, esse tipo de serviço é tão valorizado que algumas empresas se dedicam 24hs por dia na criação de conteúdo. Mas, não basta apenas sentar e escrever, os redatores tem um papel fundamental na ranqueação de um site, para quem não sabe o que é ranquear um site, é nada mais nada menos do que trabalhar o texto de maneira correta, com as palavras chaves, que nada mais são que as palavras mais procuradas pelo sistema Google.


Designeres

Os designeres gráficos também migraram para os materiais online, aqueles que se atualizaram se tornaram webdesigneres eficientes e conhecedores de todo processo de criação. Diferente de muitos designeres que já começaram direto no desenvolvimento de páginas de internet. Isso não torna um melhor que o outro, claro que não, cada um tem seu valor. O que difere é que os designeres gráficos atualizados possuem um leque mais aberto de possibilidades de trabalho.

Como no caso dos redatores, existem sites que promovem o encontro de clientes/prestadores de serviço, com uma busca rápida é possível encontrar um profissional para desenvolver seu cartão de visita, seu panfleto ou seja lá o que precisar. Com essa onda online, muitas empresas abriram sites que fazem essa intermediação, alguns são gratuitos, outros cobram uma espécie de tacha do freelancer cadastrado.


Blogueiros

Antigamente, bem no comecinho da internet, ter um blog nada mais era do que uma espécie de diário ou um espaço para expor sua opinião para os amigos ou para quem se interessasse em suas palavras. Mas, como o crescimento da internet, alguns blogueiros transformaram seus blogs em uma fonte de renda invejável para muitos.

Mas não vai pensando que é qualquer blog. O blog precisa ter visualizações, participações, o blog precisa levar ao leitor/visitante a informação que busca e de maneira simples e certeira. Por exemplo, os blogs que ensinam sobre maquiagem, muitos deles são apadrinhados pela empresa que fornece o material, ou seja, além do blogueiro receber o produto para promover, ele ganha determinada quantia em cima daquilo que apresenta.

Não é um trabalho fácil, como qualquer outro, você precisa ter um conteúdo realmente agradável e didático sem parecer chato, algo que tenha a cara do público que você direciona o produto. Com isso, visitas são geradas e o fornecedor do produto, acaba tendo seu produto em evidência, pois, mesmo com tanta modernidade, a propaganda boca-a-boca funciona muito bem.


Youtubers

Eis uma rede social que trouxe uma revolução para a internet no quesito conteúdo. Devido a correria do dia-a-dia, nem todo mundo tem tempo hábil para ler alguma matéria em algum site, mas, para salvar essas pessoas, podemos contar com os milhares de canais que encontramos no youtube. Lá existem todo tipo de conteúdo, dos verdadeiramente ótimos, até aqueles que estão tentando estar entre os melhores.

Existem alguns youtubers que ganham a vida simplesmente criando vídeos para promoverem determinado produto. Muitos gamers acabam sendo patrocinados pelas empresas que criaram o jogo, apresentam os jogos online e vão apresentando os lançamentos em partidas interessantes e com um roteiro nenhum pouco formal.

Esse é um ponto importante para prestar atenção. É preciso direcionar sempre o tipo de palavreado para cada público alvo, você não pode falar palavrões por exemplo, em uma apresentação sobre auto-ajuda, como também, não pode demonstrar uma posição séria na apresentação de um jogo. Você precisa ser você mesmo e prestar atenção aos números de views e mandar ver na fórmula que mais atraía seu público alvo.


Bom, essas são apenas as principais e mais procuradas profissões que encontramos pela internet nossa de cada dia, porém, vale ressaltar que não basta apenas fazer qualquer videozinho, ou qualquer blog é preciso trabalhar duro para alcançar seus objetivos. Estar sempre antenado e utilizar as redes sociais e os amigos para ajudarem a divulgar cada vez mais seu conteúdo.

Não podemos esquecer que aquele que visita nosso site é a pessoa que espalhará nosso conteúdo, seria o raciocínio como as famosas pirâmides que tanto aparece por aí, o fulano que conhece um grupo de beltranos que fala sobre o seu conteúdo para sicranos que com certeza comentarão com os amigos. E, com o tempo, persistência e com trabalhos bem feitos, com certeza poderá colher resultados importantes e quem sabe, ganhar uma graninha extra com algo que faz brincando.

Fonte: Site de Curiosidades
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quinta-feira, 31 de março de 2016

Instagrammers: R$10 mil por mês trabalhando na Internet!!!

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O carioca Paulo del Valle ganha a vida viajando e alimentando seu perfil na rede social. O salário tem sido de R$ 10 mil por mês


O emprego de Del Valle no último ano foi postar fotos durante viagens. (Foto: José Felipe Gasparian)

O sonho da Geração Y se concretizou na vida do designer e fotógrafo carioca Paulo del Valle, de 26 anos: ele é um instagrammer profissional brasileiro. Há um ano, ele ganha a vida viajando a convite de empresas e agências de turismo para divulgar marcas e destinos em seu perfil da rede social.
As regras para se dar (aparentemente) tão bem na vida, segundo Del Valle, é arregimentar um número grande de seguidores e apostar nas técnicas fotográficas. Na prática, o trabalho mistura um status de “celebridade” da internet com as manhas para fazer fotos bonitas, que gerem muitas curtidas.
É um mercado em crescimento, afirma o fotógrafo. “Lá fora é muito comum, mas aqui no Brasil as marcas estão começando a anunciar no Instagram agora”, diz ele, ainda que reconheça que a época em que era fácil conseguir milhões de seguidores em redes sociais ficou para trás, por força do próprio negócio das empresas. Segundo ele, o número de clientes varia mês a mês, mas  média de rendimento tem ficado em torno dos R$ 10 mil mensais.
Viver Bem o entrevistou para saber se o emprego dele é mesmo essas mil maravilhas. Veja abaixo:
Como foi que você se tornou instagrammer profissional? Por acaso?

Não foi nem um pouco planejado. Comecei a usar o Instagram em 2011, na época eu fazia faculdade de Design. Comecei a tirar fotos com meu celular e a me interessar por fotografia. O Instagram foi uma oportunidade de melhorar meu olhar, mostrar como eu via o Rio de Janeiro, e cada vez mais pessoas começaram a me seguir. Em agosto de 2012, o Instagram me tornou um usuário sugerido. Em dois anos, meu número de seguidores cresceu de mil para 240 mil. Comprei uma câmera semi-profissional e comecei a estudar fotografia por conta própria. Minha primeira viagem profissional foi em abril de 2014, para a Austrália, a convite de uma agência de viagens. Foi tudo meio por acaso, sou autodidata, aprendi muito nas minhas viagens com outros fotógrafos e instagrammers também. O Instagram é muito mais que uma rede social, é uma oportunidade de fazer novos amigos, conhecer pessoas que eu admiro e conhecer seguidores nos instameetings.
Quando você começou a encarar como trabalho?

Na verdade, eu estava levando como hobby, era uma paixão minha. Tinha seguidores que me admiravam, mas foi no ano passado que vi que tinha chance de se tornar uma profissão. Em maio de 2014, quando fui para Israel, conheci gente que largou seus empregos e vive disso full time. Vi que eu podia ser o primeiro instagrammer profissional do Brasil. Tinha uma marca de roupa com amigos da faculdade e decidi sair. A partir daí, trabalhei com várias marcas, fiz muitas viagens. O Instagram mudou a minha vida.

É o emprego dos sonhos?

Acho muito bom, sempre sonhei em conhecer o mundo. É o emprego dos meus sonhos, amo fotografia, amo viajar, e viajar recebendo para isso é melhor ainda. É trabalhoso, mas você se diverte.
Você tira as fotos com seu iPhone?

Uso uma câmera profissional. Salvo as imagens no celular e então coloco no Instagram. A qualidade é outra, me dá a chance de fazer técnicas fotográficas, além disso, os clientes querem as fotos com alta qualidade. É muito comum que os instagrammers tenham câmeras boas.
Qualquer pessoa pode ser instagrammer profissional ou requer algum talento especial?

Muita gente me pergunta isso. Acho que qualquer um pode se tornar, sim, mas é um processo longo, vai demorar. Para você se tornar um profissional, você tem de ter grande número de seguidores, tem de ter muitos likes. Você tem de ter valor para as empresas que vão te contratar, tem de estudar fotografia, focar, se dedicar, tirar boas fotos para crescer aos poucos e ter valor comercial. Foram quatro anos para mim. Tem de ter muita paciência. Quando saí da lista de usuários sugeridos, tive que me dedicar muito a ganhar novos seguidores, passava duas horas diárias comentando e curtindo fotos de muitas pessoas. Hoje em dia o Instagram não tem o mesmo crescimento do que antes. Mas para quem já tem muitos seguidores eu diria que agora é a hora certa para focar e se dedicar a isso. Lá fora é muito comum, mas aqui no Brasil as marcas estão começando a anunciar no Instagram agora, é um mercado em crescimento.

Dá para tirar quanto por mês?

Não pode contar com um valor fixo todo mês, varia demais. Tem mês que tem três, quatro clientes, tem mês que só tem um, tem contratos que são fechados para o ano inteiro. Mas, fazendo uma média, dá para tirar algo em torno de R$ 10 mil, R$ 12 mil mensais.
E o que seus pais acham de sua profissão?

Meus pais são médicos e cheguei a estudar Medicina, mas larguei porque vi que não era o que eu queria, e para eles foi um choque. Escolhi Design e não estou trabalhando na área, mas eles estão vendo que estou me dando bem, estou feliz. Mas tenho outros projetos para o longo prazo. Vai ter uma hora que o Instagram vai cair, outra coisa vai surgir no lugar, talvez eu trabalhe nessa outra coisa, mas daí é começar do zero. Vou aproveitar enquanto está durando.
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