domingo, 15 de janeiro de 2017

Resenha | Sing – Quem Canta Seus Males Espanta

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Aos seis anos de idade, o coala Buster Moon assiste a um espetáculo musical que muda o destino de sua vida. A partir daí, o menino decide ter um teatro e promover shows e eventos como aquele.

Através de muito trabalho, o pai de Moon realiza o desejo do filho, o presenteando com a compra do teatro. Mas, com o passar do tempo, o teatro Moon perde a sua credibilidade e também todo o seu público.

Para tentar salvar seu teatro do fracasso e tantas contas atrasadas, Moon promove um concurso de canto, que graças a um erro de digitação de sua secretária, promete um prêmio de cem mil dólares ao vencedor. O anúncio errado atrai toda a cidade para as audições, onde Moon seleciona os participantes para o grande show que salvaria seu teatro da falência.

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A animação se inicia apresentando a vida de seus personagens principais, o que tira parte da expectativa para o momento das audições. As personagens tem em comum o sonho de se tornarem artistas. Cantores, dançarinos ou músicos, todos buscam o mesmo objetivo, e todos tem problemas que os impedem de alcança-lo. Pressão familiar, descrédito, medo e até mesmo um relacionamento abusivo, são questões enfrentadas pelas personagens no decorrer do longa, mas que se tornam insignificantes no desfecho.

Por se tratar de uma animação e ter um grande número de crianças como público alvo, o roteiro é diferenciado, uma vez que apresenta diversas situações presentes em nossa sociedade, envolvendo vários tipos de personalidades e fugindo dos clichês de filmes infantis.

Ignorando a ideia de que produções infantis não precisam ser muito complexas, o longa traz mensagens que vão muito além de piadas e trapalhadas. Seus momentos reflexivos podem ser facilmente ignorados por uma criança, mas levam um adulto a pensar.

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Além disso, o filme apresenta grandes sucessos musicais dos últimos anos, o que pode ser uma grande decepção para quem assiste dublado em português, uma vez que o áudio original em inglês é mantido durante as músicas cantadas pelos personagens, deixando nítida a discrepância entre as vozes originais e as dubladas.

A qualidade gráfica, roteiro, trilha sonora e dramatização  do longa resultam, por fim, em uma boa atração para a família. Diverte as crianças, entretém os adultos, provoca a nostalgia musical, sem deixar de ser atual.

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Autora: Kethillin Motta

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